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Existe mulher fria ou frigida?
Existe mulher fria ou frigida?

A palavra frigidez foi criada no início do século 20 pelo fundador da psicanálise, Sigmund Freud, para nominar o que se considerava mulher fria, aquela que não tinha desejo sexual. O termo, hoje entendido como pejorativo, não é mais usado por estudiosos e profissionais da área. 
O termo mais usual hoje é anorgasmia, que é a falta de desejo sexual. Essa é uma das disfunções sexuais mais comuns entre as mulheres. A anorgasmia é um problema sério que merece investigação das causas e tratamento adequado.

Para que isso ocorra, é preciso deixar claro que frigidez e ausência de orgasmo são disfunções sexuais diferentes. Mulheres que não conseguem experimentar orgasmo podem continuar tendo prazer e interesse sexual. Já no caso da frigidez, o principal sintoma é a diminuição ou falta de desejo sexual. É importante lembrar que, ao contrário do que pensam alguns, o desejo sexual do ser humano adulto e consciente não se compara a simples pulsões fisiológicas, como é o caso da fome ou da sede. É formado por três componentes principais: a biologia, a psicologia e a socialização, todos interagindo continuamente uns com os outros.

Então, o passo seguinte é compreender que uma mulher não ''é frigida'', ela ''está'' sem desejo sexual. Os motivos podem ser circunstanciais como stress e descontentamento com o parceiro. Podem ser psicológicos, reflexo, por exemplo, de uma educação rígida e repressiva ou de experiências traumáticas. E embora seja menos comum, o problema pode ser causado por problemas orgânicos.

Pesquisas apontam que 66% das mulheres sofrem de alguma queixa de dores na penetração, uma das principais causas da ''frigidez''. A dor ofusca qualquer desejo, que compromete a excitação e o desempenho. A penetração antes de a mulher se sentir lubrificada é o fator que mais provoca esse tipo de desconforto. Mas há situações como inflamações e infecções na área genital que podem causar contrações e dores. Por isso, é sempre importante procurar um médico que vai poder orientar e indicar o melhor tratamento.
Estudos realizados com mulheres de 18 a 59 anos mostram que 33% apresentam manifestações de déficit de desejo sexual; 24% descrevem anorgasmia e 19% relatam dificuldade de excitação. 

Fonte - Márcio D. de Menezes (médico e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual)
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